São Paulo, domingo, 3 de setembro de 1995 |
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Minissérie discute a decadência ética e econômica do país pós-70
CLÁUDIA MATTOS
"Decadência", de Dias Gomes, pretende expor a crise ética e econômica que tomou conta do Brasil. A direção artística é de Carlos Manga. Roberto Farias divide a direção com Ignácio Coqueiro. A minissérie também abordará um tema até então inédito na teledramaturgia brasileira: o rápido crescimento das religiões evangélicas. No centro da trama está a família Tavares Branco, que pretende representar a classe média-alta brasileira. Os Tavares Branco acolhem em seu casarão um menino de rua, Mariel, que se torna motorista da família. Mariel se envolve com Carla, neta do patriarca dos Tavares Branco. Quando o romance é descoberto, ele é acusado de estupro e expulso da casa. Mariel questiona o catolicismo, entra para uma igreja evangélica e descobre um modo de subir na vida. Ele funda sua própria igreja e fica milionário, ao mesmo tempo em que os Tavares Branco enfrentam a decadência financeira. A paixão entre Carla e Mariel é o elo de ligação entre o núcleo religioso e o familiar. O período entre 1970 e 1984 não será longamente enfocado. É a partir de 1984 que a ação ganha impulso. A minissérie mescla ficção com imagens jornalísticas de fatos políticos do período. O primeiro capítulo vai ao ar às 21h30. Nos outros dias, "Decadência" será apresentada às 22h30. Texto Anterior: Caminhão country faz turnê pelo Brasil Próximo Texto: Religião vira escalada para a riqueza Índice |
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