São Paulo, segunda-feira, 4 de setembro de 1995 |
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Portuguesa domina, mas fica no empate com Vasco
JOÃO CARLOS ASSUMPÇÃO
O juiz apontou, aos 29min da etapa final, pênalti de Luisão em Valdir, contestado pelos paulistas. "Assim não dá. Em todo jogo somos prejudicados", reclamou o volante Roque. O atacante Tiba concorda com ele. "É o terceiro jogo em que somos roubados", disse, referindo-se aos pênaltis marcados contra a Portuguesa nas partidas contra Goiás, Atlético-MG e Vasco. Logo após o jogo, os dois pediram providências à diretoria do clube, que hoje deve protestar contra as más arbitragens, na Confederação Brasileira de Futebol. Com o empate, a Portuguesa fica com seis pontos, sete a menos do que o Fluminense, líder do Grupo B. O Vasco, com um jogo a menos, tem sete pontos. Os paulistas desperdiçaram a chance de definir a partida no primeiro tempo. Com um esquema tático ofensivo e envolvente, a Portuguesa chegou a fazer 2 a 0. Aos 17min, Tiba, após cruzamento de Zinho, cabeceou no ângulo, abrindo o placar. Aos 31min, Leto recebeu passe de Tiba dentro da área e anotou 2 a 0. Em um minuto, porém, o Vasco, mesmo jogando mal, principalmente na marcação, marcou dois gols. O primeiro foi de Tinho, em cobrança de falta que desviou na barreira. O segundo, de Charles, que marcou o primeiro gol de cabeça de sua carreira. Com a expulsão do vascaíno Juninho, no final do primeiro tempo, por jogada violenta, a Portuguesa chegou aos 3 a 2 na etapa final. O lateral Zé Roberto, aos 8min, fez um belo gol, seu primeiro nos profissionais, chutando forte, de fora da área. Após o empate do Vasco, os torcedores da Portuguesa não pararam de chamar o juiz de "ladrão". Texto Anterior: Santos consegue primeira vitória no Brasileiro com gol de Giovanni Próximo Texto: Unser vence, Ferran é o 2º e Indy adia sua decisão Índice |
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