São Paulo, terça-feira, 5 de setembro de 1995 |
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Novo bloco gera atrito
LUCIO VAZ
O bloco teria bancada maior do que a do PFL e indicaria os presidentes das principais comissões e relatores das medidas provisórias. PFL e PTB formam um bloco hoje. A nova composição parlamentar teria cerca de 100 deputados. O PMDB ficaria com seus 103 representantes e o PFL, 93. Para o líder pefelista na Câmara, deputado Inocêncio Oliveira (PE), os tucanos "não deveriam" forçar a formação do novo bloco. "O PTB já é aliado do governo. Isso não acrescenta nada ao governo", disse. O líder petebista na Câmara, deputado Nelson Trad (MS), prevê uma reação do PFL ao novo bloco: "Eles vão em cima do PSDB". Inocêncio afirmou que que vai procurar o PTB para manter a atual aliança. Trad disse que a aliança com o PSDB asseguraria a seu partido maior "poder de fogo" nas eleições de 96. Os afilhados políticos nomeados para cargos de segundo e terceiro escalões estariam mais seguros e com instrumentos para trabalhar. "Dá mais tranquilidade na manutenção desse status que já adquirimos. É o resultado das nomeações que fizemos. Com o PSDB, é mais fácil de executar as tarefas inerentes aos cargos que ocupamos no governo", disse o líder petebista. Para o deputado, "é melhor chegar no Palácio acompanhado do PSDB. Nós precisamos dar poder de fogo ao nosso pessoal. Não adianta só dar o emprego. Temos que dar condições para que o nosso pessoal faça um bom trabalho". Texto Anterior: PFL-SP contesta governador Próximo Texto: OAB inicia campanha pelo controle externo Índice |
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