São Paulo, terça-feira, 5 de setembro de 1995
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Gustavo foi condenado em PE

DA AGÊNCIA FOLHA, EM MACEIÓ

Gustavo Bulhões cumpria pena de 12 anos por tráfico de drogas em regime de liberdade condicional. Não podia frequentar casas noturnas ou sair de Maceió, mas ficava em liberdade.
Ele foi condenado pela Justiça de Pernambuco, onde um carro e dois funcionários da Gráfica Pégasus foram presos com um quilo de maconha. Os funcionários alegaram que haviam comprado a droga para Gustavo.
Gustavo chegou a ficar preso no Manicômio Judiciário de Alagoas por cerca de 40 dias, mas seus advogados conseguiram que ele cumprisse a pena em liberdade condicional.
Até ser condenado, Gustavo Bulhões já havia sido acusado de ter cometido outros quatro crimes.
Em 91, quando seu pai, Geraldo Bulhões (PSC), assumiu o governo de Alagoas, Gustavo foi acusado de ter urinado em público em um bar. Foi absolvido pela Justiça.
Em outro caso, foi acusado de atirar contra o irmão mais velho, Geraldo Henrique, que teve o carro metralhado. O caso aconteceu no Palácio dos Martírios, sede do governo de Alagoas, em 92.
Tanto Gustavo quanto seu irmão negam o fato, que teria sido testemunhado por vários funcionários. Nenhum inquérito foi aberto.
Em 13 de agosto de 93, Gustavo atropelou Ana Lúcia Lopes da Silva, 18, que ficou paralítica.
Ela estava esperando ônibus na principal avenida de Maceió, a Fernandes Lima, quando o carro desgovernado de Gustavo a prensou contra o muro de uma clínica.
O processo desse caso está em fase de julgamento. A sentença deve sair neste ano. Gustavo alega que perdeu o controle do carro por ter tido uma crise epilética.
Ainda em 93, Gustavo foi acusado de atirar e tentar matar os vigilantes de sua casa Manoel da Silva e Cícero da Silva.
O processo deve demorar mais um ano para para chegar à fase de julgamento. Gustavo alega que a arma disparou acidentalmente.

Texto Anterior: Filho de ex-governador mata vigia
Próximo Texto: 'Acabei com minha vida'
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.