São Paulo, terça-feira, 5 de setembro de 1995 |
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Dillon salva 'Flamingo Kid'
MARCELO RESENDE
No início dos anos 60, um jovem tenta se dar bem com mulheres e dinheiro em um típico hotel de verão americano. Como resultado, ganha, ou recebe sem querer, uma educação sentimental. Uma lição sobre o poder que guardará para toda a vida. "Flamingo Kid" com certeza não mudará a vida daqueles que o assistirem. Entre tantos defeitos, por cuidar com pouco charme de elementos tão caros a juventude: o amor, a coragem, a eterna atração dos jogos e seus riscos. Mas, o filme tem Matt Dillon, um ator surgido na década passada que tenta, ainda, escapar do espírito de James Dean que o acompanhava no início. Sua atração por filmes ruins quase derrotou sua carreira, até ser salvo por "Drugstore Cowboy", de Gus Van Sant. Um desses típicos atores que se constroem por meio de uma eterna imagem de rebeldia. E que conseguem dar ao mais fraco dos filmes, como esse "Flamingo Kid", um indefinível ar de dignidade. (Marcelo Rezende) Texto Anterior: Troco meu celular por dois Celularis! Próximo Texto: Pode nascer um novo cinema novo Índice |
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