São Paulo, quinta-feira, 7 de setembro de 1995
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Presidente conhece defesa aérea

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O presidente Fernando Henrique Cardoso conheceu ontem, durante uma hora e meia, quais os mecanismos de que dispõe para acionar as defesas aéreas nacionais, em caso de ataque ou invasão do espaço aéreo nacional. Essa é uma responsabilidade exclusiva do presidente, em tempos de paz.
Em janeiro, FHC recebeu da Aeronáutica explicações de como funcionava o Comdabra (Núcleo de Defesa Aeroespacial Brasileiro), que fica em Brasília e é responsável por acionar as diversas bases militares no país. Ontem, FHC visitou o núcleo. A imprensa não pôde acompanhá-lo.
Antes, FHC esteve no Cindacta 1 (Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo), que faz o controle de todos os vôos civis e militares na região centro-sul do país. FHC viu a reprodução de uma tela de radar no dia da posse, 1º de janeiro.
A tela do sistema indicava às 13h45 que 400 aeronaves haviam saído de São Paulo, Rio e Belo Horizonte em direção a Brasília (a média é de 80). "Nem mesmo na posse de presidente do Banco Central se vê tanto avião vindo para cá", brincou o coronel Luis Paulo Silveira, comandante do Cindacta. Arrancou risos de FHC.

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