São Paulo, quinta-feira, 7 de setembro de 1995
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Guia é mania na Europa

DA REPORTAGEM LOCAL

Se não surgiram no século 19, ao menos foi no período vitoriano, na Inglaterra, que os guias de viagem se tornaram conhecidos.
Durante esse período, os países estrangeiros eram conhecidos apenas pelos relatos de viajantes, exploradores ou militares que relatavam suas experiências.
Um caso típico é do capitão Thomas Cook, que em 1895, escreveu um guia de viagem para as regiões próximas ao rio Nilo, na África.
Seu livro foi escrito depois que participou de uma expedição militar. Para fazer o guia, ele relata, teve que participar do assassinato de 11 mil nativos.
Os guias traduzidos agora pela Folha fazem parte de uma era menos intensa. Longe do tempo em que a melhor informação sobre um país era que arma portar.
A editora inglesa Dorling Kindersley, que criou os guias, investiu mais de US$ 2 milhões para a feitura dos guias, incluindo a pesquisa e a edição.
Os livros da editora rapidamente se tornaram uma mania nos países da Europa, com pessoas que passaram a colecionar os guias ingleses.

Texto Anterior: Folha lança coleção de guias de viagem
Próximo Texto: Mercado depende de edições estrangeiras
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.