São Paulo, sexta-feira, 8 de setembro de 1995 |
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Desgaste de pneus preocupa em Laguna
MAURO TAGLIAFERRI
A avaliação é dos brasileiros Raul Boesel e Mauricio Gugelmin, veteranos na categoria. "A estratégia para essa pista é poupar os pneus durante a corrida. Foi o que fiz aqui no ano passado e deu certo", disse Boesel, segundo colocado em Monterey em 94. Segundo ele, a pista do Laguna Seca Raceway, circuito misto permanente localizado no parque de Laguna Seca, em Monterey, região litorânea no centro da Califórnia (costa oeste dos EUA), é muito abrasiva. Para os treinos, que começam hoje com duas sessões -uma livre, de manhã, e outra oficial, à tarde-, o segredo é evitar ao máximo os retardatários nas voltas rápidas. "Quando colocar o pneu novo, tem que fazer uma volta limpa. Nos testes que fizemos aqui, os pneus acabavam em quatro voltas", contou Boesel. Já Mauricio Gugelmin prevê uma corrida com poucos incidentes. "Haverá bem menos bandeiras amarelas aqui do que em Vancouver", disse. Na Indy, quando ocorre uma acidente, os fiscais de pista mostram aos pilotos bandeiras amarelas. Enquanto elas forem agitadas, os corredores se alinham atrás do carro-madrinha e as ultrapassagens são proibidas. Para Gugelmin, o circuito de Monterey tem boas áreas de escape e, pelo menos, dois pontos de ultrapassagem, o que dimunui o risco de acidentes. A pista apresenta aclives, declives e curvas de alta velocidade. Uma das curvas é "cega". "Você começa a frear na subida, sem ver a curva. Ela é um 's' em descida, primeiro para a esquerda e depois para a direita, que você faz no vôo cego", disse Boesel. Texto Anterior: Barrichello quer mais rapidez em negociações Próximo Texto: Dois brasileiros acabam temporada sem equipe Índice |
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