São Paulo, sexta-feira, 8 de setembro de 1995
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Muralha abriga ato de mulheres; 10%; Ativistas tentam libertar professora; Pequim tem ato contra os testes; Delegadas de Ruanda pedem ajuda mundial; Incêndio mata 23 mulheres em fábrica

Muralha abriga ato de mulheres
As participantes da reunião de ONGs fizeram ontem, pela primeira vez, uma manifestação de mulheres sobre a Muralha da China -a primeira nos 2.200 anos do monumento-, na localidade de Mutianiu, a 25 km de Huairou. Foi a primeira manifestação fora do local da reunião.

10%
...das mulheres casadas de Israel são agredidas pelos maridos, segundo relatório apresentado ontem em Huairou. Nos últimos quatro anos, 70 mulheres foram mortas por maridos ou parentes.

Ativistas tentam libertar professora
Parentes de militantes pró-democracia mortos no massacre da praça da Paz Celestial (Tiananmen), em Pequim, em 1989, pediram a libertação da professora Ding Zilin e de seu marido, Jiang Peikun. O pedido foi encaminhado à Assembléia Nacional Popular, com 16 assinaturas.

Pequim tem ato contra os testes
Um grupo de 14 mulheres parlamentares, sendo 8 dinamarquesas, fez um ato contra os testes nucleares junto ao Grande Salão do Povo, em Pequim. Elas enviaram uma carta às autoridades da China, que faz provas nucleares. Elas vestiam camisetas com a palavra "Pare" em chinês.

Delegadas de Ruanda pedem ajuda mundial
As representantes de Ruanda na conferência pediram ajuda internacional ao país, que tenta se recuperar de uma guerra civil entre hutus e tutsis. Elas disseram que há 500 mil viúvas e 400 mil órfãos no país. A guerra do ano passado matou cerca de 1 milhão de pessoas.

Incêndio mata 23 mulheres em fábrica
Pelo menos 23 operárias de uma fábrica de isqueiros morreram durante um incêndio na província de Guangdong, no sul do país. Segundo a imprensa de Hong Kong, o governo chinês tentou evitar a divulgação do acidente por temer repercussão negativa durante a conferência.

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