São Paulo, sábado, 9 de setembro de 1995 |
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Ex-governador se defende
DA REPORTAGEM LOCAL O ex-governador Orestes Quércia (PMDB) contestou ontem o atual governador, o tucano Mário Covas, e disse que as operações feitas com o Banespa no final de sua gestão foram legais.Quércia disse por meio de sua assessoria de imprensa que os empréstimos foram "autorizados por projeto de lei do então senador e hoje presidente Fernando Henrique Cardoso". No final de sua administração, Quércia fez duas ARO (Antecipações de Receita Orçamentária) num valor de R$ 566,3 milhões. Com os juros cobrados desde 90, esse débito chega hoje a R$ 3,75 bilhões, cerca de 30% da dívida total com o Banespa, segundo Covas. Esse tipo de operação permite que o governo "antecipe" arrecadação futura por meio de empréstimos. Seu pagamento, porém, deve ser feito em curto prazo. "Para pagar as operações, o governo fez novos empréstimos, de longo prazo. Quer dizer, trocou uma dívida de curto prazo por uma de longo prazo, o que é ilegal, disse Covas anteontem. Texto Anterior: BC aceita suspender privatização do Banespa Próximo Texto: Dívida pode atrapalhar negociação salarial Índice |
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