São Paulo, domingo, 10 de setembro de 1995 |
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Processo é 'inevitável', diz Vicentinho
ARTHUR PEREIRA FILHO
Ele acredita que os postos de trabalho fechados “não voltam mais”. E dá como exemplo o que ocorreu com a Volkswagen. “Nos anos 80, a montadora tinha 44 mil funcionários para produzir 1.000 veículos por dia. Agora tem 23 mil para fazer 1.500”. O dirigente sindical lembra que o acordo da câmara setorial, fechado em 92, proporcionou grande impulso na produção e venda de automóveis, mas não resultou em aumento no nível de emprego. Vicentinho diz que a reestruturação do processo de produção de automóveis não precisa resultar necessariamente em desemprego. “Nossa proposta é da redução da jornada de trabalho para 40 horas. Esse seria um instrumento eficiente para absorver mão-de-obra e evitar novas demissões”, afirma. José Carlos Pinheiro Neto, diretor da GM, diz que atualmente Brasil e Reino Unido têm idêntico custo de mão-de-obra. “A diferença é que o britânico fica com 80% do que a empresa paga. No Brasil, fica com menos da metade, por causa da elevada carga tributária.” (APF) Texto Anterior: 'Êxodo industrial' é a principal consequência da competição Próximo Texto: Setor de autopeças ficará vulnerável, diz Mindlin Índice |
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