São Paulo, domingo, 10 de setembro de 1995
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Deixam o jornal bagunçado

DA REPORTAGEM LOCAL

Pegar carona no livro dele e desmarcar a página, tomar o livro emprestado e devolver todo detonado, aproveitar que ele dorme no domingo de manhã e adiantar a leitura do jornal, deixando os cadernos em desordem -não existe coisa pior para o namorado que reservou a melhor hora do dia para atualizar a leitura.
"Aprendi que livro e disco é que nem mulher, a gente não empresta", diz o ator João Vitti, 27. Antes de casar, ele vivia se arrependendo de emprestar os livros às namoradas. "Ou o livro voltava destruído, ou não devolviam."
Com os jornais, a mesma coisa.
"Eu comprava um jornal esperando ler um determinado artigo, que sabia que ia sair, e a figura ia lá, recortava o artigo que estava no verso e levava embora numa boa".
Com o corretor Roberto Ferreira Valério Jr., 21, a história é mais recente. Ele comprou a Folha no último domingo e guardou o caderno "Mais!" para ler no meio da semana. "Minha namorada pediu para ler e levou. Quando eu fui procurar, ela me disse que tinha jogado no lixo", conta.

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