São Paulo, domingo, 10 de setembro de 1995
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Notas

SÍLVIO LANCELLOTTI

Alguém da Parmalat italiana provavelmente não gosta da Parmalat brasileira. Caso contrário, não indicaria o meio Marco Osio ao Palmeiras. Trata-se de um jogador de caráter e muita disposição. Mas um jogador meramente utilitário que, em nove anos de Série A na Bota, com o Torino e com o Parma, em 128 pelejas, se limitou a 18 tentos. Nos juvenis da Academia existe gente melhor.

O Parma, aliás, acaba de festejar um recorde de antologia nos campeonatos da Itália. Apesar do seu péssimo momento, desclassificado da Copa da Bota pelo precário Palermo, já vendeu 21.042 carnês de ingressos por assinatura para a temporada de 1994/95, superando a marca dos 20.824, de 1993/94. Graças aos carnês, o Parma reforçou o seu caixa com cerca de US$ 8,3 milhões.

Despontou bem depressa a vingança da Fifa contra o camaronês Issa Hayatou, o presidente da Confederação Africana e o mais recente aliado dos europeus na guerra de bastidores pelo fim do reinado de João Havelange. Num comunicado seco, dias atrás a Fifa ameaçou proibir a participação de Camarões em torneios oficiais se o governo local não suspender a sua intervenção na federação do país.

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