São Paulo, domingo, 10 de setembro de 1995 |
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Conflito atinge estrangeiros
VINICIUS TORRES FREIRE
Esse é o balanço da atuação do GIA, grupo que surgiu do encontro dos miseráveis argelinos com ex-militantes políticos da FIS. Hoje, eles são, em sua maioria, membros de gangues lideradas pelos "emires de bairro". No segundo semestre de 1991, durante a campanha para as eleições parlamentares, a FIS fez greves e manifestações de massa por eleições presidenciais. Seus líderes e cerca de 8.000 militantes foram para a cadeia. Mesmo assim, o partido, que já tinha 55% das prefeituras, obteve mais vagas no Parlamento no primeiro turno. Os militares cancelaram a segunda votação. O golpe de janeiro estimulou a criação das guerrilhas. Disputas as mantiveram divididas em pelo menos três correntes. O ramo "djazarista" é ligado aos ex-parlamentares da FIS. Matam intelectuais argelinos. Os "salafistas", subordinados à direção histórica da FIS, são majoritários. Preferem alvos militares. Os "afegães" originais lutaram contra os soviéticos no Afeganistão. São os principais suspeitos de sustentar redes na Europa. (VTF) Texto Anterior: Guerrilha recruta argelinos em Paris Próximo Texto: Antiabortista dos EUA é condenada a 20 anos; O NÚMERO; Investigação de Samper permanece sigilosa; Acusado de massacre é preso em Bogotá; Jornalista e mulher são assassinados na Argélia; Peru aprova esterização como contraceptivo; Senderista é condenado a prisão perpétua; Acidente na Turquia mata 12 pessoas Índice |
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