São Paulo, terça-feira, 12 de setembro de 1995
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Juristas dizem que a decisão é legal

DA REPORTAGEM LOCAL

A decisão da juíza Fátima Villas Boas Cruz de Almeida Perrit não fere a lei.
A afirmação é do advogado Miguel Reale Jr., 50. Segundo ele, provisoriamente, ela tomou uma medida cautelar.
"A suspensão das atividades da associação fica mantida até o julgamento. Isso não fere a legislação", disse Reale Jr.
O advogado tributarista Ives Gandra Martins, 60, também concorda com a resolução da juíza.
"O pedido do Ministério Público não é abusivo", afirmou ele. "Como as organizadas estão proibidas de ir a estádios, elas perdem a razão de existir."
Gandra defende o presidente da Federação Paulista de Futebol, Rubens Approbato Machado, que é favorável à extinção das organizadas.
"A Federação Paulista de Futebol é titular do espetáculo, tem o direito de vetar a presença das uniformizadas", afirmou.
"Num tribunal, por exemplo, somos obrigados a usar beca e temos que respeitar. No campo de futebol é a mesma coisa", analisa Gandra.
Segundo o advogado tributarista, as torcidas uniformizadas estavam estragando os espetáculos.
"Quem os organiza tem o direito de vetar sua presença", acredita o advogado.

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