São Paulo, sábado, 16 de setembro de 1995 |
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Previ quer entrar na compra do Econômico
FRANCISCO SANTOS
A Previ, fundo de pensão dos enpregados do Banco do Brasil, é um desses credores. Segundo seu presidente, José Valdir Ribeiro dos Reis, ela teria uma participação de aproximadamente 2% no capital do novo banco. Ribeiro dos Reis disse que essa solução está sendo negociada também com outros grandes grupos interessados ou credores do Econômico, como o Banco Interatlântico, o Banco Bozano, Simonsen e o grupo segurador baiano Aliança da Bahia. O presidente da Previ disse que o novo banco seria "um dos dez maiores do país" e teria um patrimônio entre entre US$ 500 milhões e US$ 1 bilhão. Ele disse ainda que, possivelmente, seria criada uma provisão para os créditos duvidosos do Econômico, mas não informou de onde viriam os recursos para essa provisão. Reis não quis dizer o valor dos créditos da Previ junto ao Banco Econômico. A origem desses créditos está em aplicações feitas pelo fundo de pensão em papéis do banco. A Previ é o maior fundo de pensão do Brasil, com um patrimônio de US$ 13 bilhões. Tem 150 mil associados e paga benefícios a 33 mil aposentados e para cerca de 10 mil pensionistas. O presidente do Banco Interatlântico, José Luiz Miranda, já declarou publicamente que está negociando a compra do Econômico com a ajuda de um parceiro internacional. O principal acionista do Interatlântico é o grupo carioca Monteiro Aranha. Especula-se que o parceiro seria um dos sócios estrangeiros do Monteiro Aranha no capital do Interatlântico, o Banco Espírito Santo, de Portugal, ou o Crédit Agricole, da França. Ontem, Miranda não foi encontrado na sede do Interatlântico, no Rio. O Banco Bozano, Simonsen informou que não tinha nada a declarar sobre o assunto Econômico. Texto Anterior: Dívida do Estado atinge R$ 45,6 bilhões Próximo Texto: FHC propõe 'trégua' com oposição à venda da Vale no Senado em carta Índice |
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