São Paulo, terça-feira, 19 de setembro de 1995 |
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Obesidade, diabete e estresse propiciam crise
JULIO ABRAMCZYK
O atendimento imediato de um paciente com infarto agudo (obstrução da coronária nas primeiras quatro horas) torna possível contornar as graves complicações que surgem nesses pacientes. Usualmente é aplicada uma droga que dissolve o coágulo que obstruiu a artéria (estreptoquinase ou similar), que limita a área cardíaca em sofrimento por falta de irrigação sanguínea. O emprego dessas enzimas, entretanto, em alguns casos, tem contra-indicações. Possivelmente por isso (e também pelo fato de a obstrução ser em uma única artéria), a coronária direita foi recanalizada por meio da angioplastia. O método consta da introdução no local obstruído de um cateter com um balão inflável na ponta. Quando o balão inflado por ar sob pressão esmaga a placa de gordura (ateroma) e o provável coágulo nele instalado, reabre a circulação do sangue para a área do coração em sofrimento. Os resultados iniciais são extremamente favoráveis, na maioria dos casos. Mas em cerca de 30% dos pacientes pode surgir no mesmo local uma nova obstrução (reestenose) entre três e seis meses depois, como ocorreu com o governador Mário Covas (SP). Para esses casos, a cirurgia de revascularização do miocárdio (ponte de safena ou de artéria mamária) tem a sua indicação. Texto Anterior: Motta sofre infarto agudo e está na UTI Próximo Texto: Parlamentares querem 'moralizar' TV Índice |
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