São Paulo, quarta-feira, 20 de setembro de 1995
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EM VIAGEM

Helmut Kohl exibiu ontem a FHC cenas explícitas de divergências com Bill Clinton, em furiosa campanha antitabaco. Sua mesa exibia uma porção de cigarrilhas, charutos e cigarros. Convidado a servir-se, FHC recusou.

Os dois mandatários conversaram por meio de intérpretes, embora FHC consiga acompanhar o sentido geral de frases em alemão.
Kohl não usa outro idioma que não seja o seu próprio, ao contrário do brasileiro.

O presidente se disse impressionado com a simpatia de Kohl. Provocação de um repórter: "Não o impressionou também o fato de ele estar há 13 anos no governo?" Resposta de FHC: "Ele deve estar cansado."

A prefeita de Bonn, Barbel Dieckmann, presenteou Fernando Henrique com alguns CDs de Beethoven, o mais famoso dos filhos da cidade.
E, lamentou que, provavelmente, nem FHC nem Ruth teriam tempo de lazer suficiente para ouvi-los.

FHC retribuiu o presente com outros CDs, de Tom Jobim. E disse que, provavelmente, Barbel, sim, teria tempo para ouvi-los.

FHC foi a pé da residência oficial do presidente Roman Herzog à sede do governo alemão (a Chancelaria). E comentou que a grama estava alta demais.

FHC adiou da tarde de ontem para a manhã de hoje a sua viagem a Berlim. Alega que a operação ida-e-volta seria muito complicada. Perdeu um concerto já programado em Berlim.

Cresce a fama de taciturno do ministro Pedro Malan. Ontem, FHC brincou depois de ser consultado sobre se recomendaria um check-up a seus ministros. "Que nada, estão todos bem. O Pedro até riu", respondeu.

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