São Paulo, quarta-feira, 20 de setembro de 1995 |
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Não faz tanto tempo
JANIO DE FREITAS
Ao governo só falta explicar o que provocou as tão numerosas ações de sem-terra nos tempos de Sarney, Collor e Itamar -que tiveram vergonha de ressuscitar o perigo comunista. Sem patente Pela segunda vez, a Lei de Patentes frustra os planos do presidente. Antes de ir ao encontro de Bill Clinton, Fernando Henrique fez um grande esforço para que os parlamentares aprovassem a lei cobrada pelo governo dos Estados Unidos, permitindo-lhe anunciá-la pessoalmente na Casa Branca. Deu outro, mas não este presente. Antes de viajar agora para a Europa, Fernando Henrique fez esforço equivalente, com um apelo às lideranças governistas no Congresso para arrancarem a aprovação a qualquer custo, na comissão técnica do Senado. A votação seria ontem, para permitir a Fernando Henrique anunciar o seu êxito na Alemanha. A votação foi adiada. As divergências parlamentares em torno do projeto de lei continuam numerosas. Mas não explicam o adiamento, que se deu por número insuficiente (seis apenas) de senadores presentes. Foi boicote mesmo, em represália às estocadas que Fernando Henrique e Sérgio Motta têm dado no PFL, no PMDB e no Congresso. Texto Anterior: AS IRREGULARIDADES NO SENADO Próximo Texto: Governistas tentam agilizar votação Índice |
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