São Paulo, sexta-feira, 29 de setembro de 1995 |
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Reunião racha Força Sindical
CHRISTIANE PERINI LUCCHESI
"A Ibrahim, Paulinho e Medeiros eu não devo nenhuma satisfação. Eles agem de forma suja, agridem as pessoas", afirmou ele. Segundo Alemão, que não comparece na central há mais de três meses, o objetivo da reunião é discutir a crise pela qual passa a Força Sindical. "As reuniões da direção nacional são improdutivas, não conseguem avançar. Alguns dirigentes da central têm se subordinado demais às orientações obtidas na avenida Paulista (referência à Fiesp -Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), o que induz a uma estratégia errada." A estratégia de Alemão é tentar conseguir adeptos para adiantar para 95 a realização do congresso da Força Sindical, previsto para acontecer em 96. No congresso, a direção da central é eleita. "Não é possível continuar do jeito que está, ainda mais considerando-se que o Lúcio Bellentani, grande dirigente da Força Sindical, é tratado como um bandido", disse Alemão. Bellentani, da executiva nacional, também não aparece na Força Sindical há meses. "Acho impossível realizar o congresso antes de outubro de 96. Tem eleição no Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo no começo do ano que vem e precisamos trabalhar desde já", disse Ibrahim. Paulinho afirmou estranhar muito a realização da reunião e não descartou atitudes enérgicas contra Alemão. "Preciso ver o que vai sair dessa história para me pronunciar", disse. (CPL) Texto Anterior: Motoristas de ônibus param 1 hora hoje Próximo Texto: Bancos fazem proposta final Índice |
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