São Paulo, sexta-feira, 29 de setembro de 1995
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Sexta será pior, diz proprietário

ROGER MODKOVSKI
DA REPORTAGEM LOCAL

Os fiscais continuaram não cumprindo à risca o texto do decreto antifumo da Prefeitura de São Paulo na blitz de ontem.
No parágrafo único do artigo 4º, o decreto nº 34.836 determina que os restaurantes afixem pelo menos dois cartazes com o aviso da proibição de fumar, um no salão principal e outro na porta.
No restaurante Tatou, na esquina das ruas Haddock Lobo e Oscar Freire, nos Jardins (região central de SP), só havia um cartaz no salão. Segundo os fiscais, "isso não era problema". Não houve multa.
Segundo o gerente do Tatou, José Magalhães Oliveira, 35, os clientes estão reclamando da medida, principalmente à noite.
"Eu quero ver quando chegar sexta, sábado e domingo", disse Antonio Vieira Sales, 45, gerente do Esplanada Grill da Haddock Lobo, que estava de acordo com o decreto. "Nesses dias, as pessoas querem ir aos restaurantes para beber e fumar."
O proprietário do Marquês de Marialva, José Filipe Batalha, 65, disse que quer fazer um "fumódromo" (sala reservada para fumantes, onde não se servem refeições) no seu restaurante.
Ele disse que vai levar as plantas à Secretaria do Planejamento, para estudar a melhor alternativa.
(RM)

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