São Paulo, sexta-feira, 29 de setembro de 1995
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Esquerdista italiano depõe por duas horas

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

O italiano Massimo D'Alema, líder do PDS (Partido Democrático de Esquerda), depôs ontem por duas horas num tribunal de Roma.
O político italiano negou acusações de que cooperativas agrícolas tivessem financiado a formação do PDS e suas campanhas políticas.
D'Alema e Achille Occhetto, chefões do ex-Partido Comunista Italiano, o atual PDS, são investigados pela Operação Mãos Limpas, cruzada anticorrupção.
Segundo o juiz Carlo Nordio, eles teriam aceitado suborno das cooperativas. "Já fiz muitas coisas, mas ser acusado de receber dinheiro de cooperativas é algo que nunca entendi", disse D'Alema.
O PDS é o principal partido de sustentação ao governo do premiê Lamberto Dini. Occhetto deverá ser interrogado em outubro.
Em Milão, o juiz Fabio Paparella rejeitou o pedido dos advogados de Silvio Berlusconi para que a investigação sobre o ex-premiê fosse transferida para Monza.
O objetivo da defesa era atrasar a decisão de Paparella sobre um eventual julgamento de Berlusconi. A Justiça acusa Berlusconi e outros 20 executivos de seu grupo Fininvest de pagar, entre 1989 e 1991, cerca de US$ 20 mil em propinas a fiscais federais.
O magnata da mídia afirma que foi vítima de extorsão.

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