São Paulo, sábado, 30 de setembro de 1995![]() |
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Governo quer repasse de resíduo apenas para contratos recentes
SHIRLEY EMERICK
Somente os novos contratos imobiliários superiores a três anos poderiam incluir uma cláusula de revisão do saldo devedor. Nas obras com prazo inferior a este prazo, as empresas teriam que fixar um preço e dividir o financiamento pelo número das prestações, sem direito à revisão do valor do contrato. O texto deve ser finalizado na segunda-feira, em uma reunião da equipe econômica no Banco Central. O deputado federal Luís Roberto Ponte (PMDB-RS), que tem participado das discussões representando o setor da construção civil, é contra a determinação. Segundo ele, esta exigência vai levar à falsificação dos contratos porque todas as construtoras vão considerar o prazo mínimo de três anos, mesmo que a obra seja concluída em um tempo inferior. Ele justifica também que as pequenas empresas serão as maiores prejudicadas. Elas terão que fazer uma previsão inflacionária para fixar o preço. Com isto, as prestações ficarão acima do preço de mercado. Texto Anterior: Governo antecipa garantias da dívida Próximo Texto: Protestos reúnem poucos em São Paulo Índice |
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