São Paulo, segunda-feira, 1 de janeiro de 1996
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GRUPO A

SÍLVIO LANCELLOTTI

A inclusão da Escócia na chave da Inglaterra na Euro-96 levou os organizadores do torneio a uma dupla exasperação.
Embora irmãs, no futebol as duas nações carregam uma rivalidade de 123 anos. Além disso, temem eles que as torcidas transformem o evento em pancadaria.
Terry Venables, o mister da Inglaterra, não esconde as suas preocupações. "Preferiria evitar o confronto com a Escócia. Mesmo em Wembley, contra a Escócia não existe time da casa."
Do outro lado, Craig Brown, o treinador da Escócia, ficou muito contente: "Adorei o sorteio. A Inglaterra tem medo de nós".
Em tal cenário, fica claro que o cotejo mais importante do Grupo A ocorrerá entre as duas manas, no dia 15 de junho, um sábado.
Embora tenha-se classificado na liderança da sua chave, nas eliminatórias, a Suíça não assusta. Atuou diante de inimigos muito fracos, como a Suécia, em crise, e a Hungria, em declínio.
A Holanda, claro, é a favorita da turma, mesmo dentro da Inglaterra. Com o agitado e folclórico Gus Hiddink no seu banco, voltou a exibir um futebol fluente, agressivo, às vezes sufocante.
Três dos seus astros, o volante Clarence Seedorf, o meia Edgar Davids e o atacante Patrick Kluivert, da geração de 1976, fazem lembrar os tempos áureos de Neeskens-Cruyff-Resenbrink ou de Rijkaard-Van Basten-Gullit.
(SL)

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