São Paulo, segunda-feira, 1 de janeiro de 1996
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GRUPO B

SÍLVIO LANCELLOTTI

Com 26 pontos em 30 possíveis, oito vitórias e dois empates em suas dez partidas, a Espanha foi a única seleção a se safar invicta da eliminatórias da Euro-96.
Javier Clemente, o treinador da Espanha, considera a França a sua adversária mais perigosa: "Conseguiu a sua vaga sem Eric Cantona e David Ginola. Isso mostra o seu potencial de crescimento".
O mister da França, Aimé Jacquet, ainda é reticente quanto a esse potencial. Na verdade, a França está montando um elenco para a Copa de 98 e não para a Euro-96.
"Caímos numa chave imprevisível", observa Jacquet. Ele lembra que, em Paris, a Bulgária tirou a França da Copa de 94.
Lembra também que, historicamente, diante da Romênia, a França leva uma vantagem insignificante, quatro vitórias a três, um empate, 11 tentos a favor e 11 contra. A Romênia, aliás, terminou à frente da França, 21 pontos a 20, na fase das eliminatórias.
Bulgária e Romênia, de todo modo, possuem elencos pouco profundos e dependentes em excesso do talento e da veneta dos seus maiores craques, respectivamente Hristo Stoichkov e Gheorghe Hagi. O técnico da Romênia, Anghel Iordanescu, chega a ironizar a sua dificuldade para treinar o time, espalhado pela Europa.
Dimitar Penev, mister da Bulgária, sabe que não repetirá, jamais, o quarto lugar da Copa do Mundo dos EUA.
(SL)

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