São Paulo, quinta-feira, 4 de janeiro de 1996 |
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Presidência da república não comenta
DA REPORTAGEM LOCAL A coordenadoria de imprensa do governo federal informou que o Palácio do Planalto não pretende se pronunciar quanto as afirmações de membros da Igreja Universal sobre o presidente Fernando Henrique Cardoso.A assessoria de imprensa do governador Mário Covas, disse que o fato de o então candidato ter recebido apoio da igreja não significa que, eleito, ele tenha o compromisso de defender publicamente a Universal. Covas não foi localizado pela Folha. O ministro do Planejamento, José Serra (PSDB), está fora do Brasil e só deve retornar hoje. Sua assessoria não quis fazer comentários. Já a coordenadoria de imprensa do governo do Rio de Janeiro disse que o governador Marcello Alencar (PSDB) -que também recebeu o apoio da Universal durante as eleições- desconhecia as declarações de membros da igreja. Segundo a coordenadoria, a postura da igreja é isolada e não significa a posição política de todos os evangélicos. Alencar tem entre seus secretários um integrante da Igreja Universal do Reino de Deus, o deputado Aldir Cabral, que responde pela pasta do Trabalho. Em entrevistas recentes, Alencar disse que a escolha do secretário não tem relação com o apoio da Universal durante as eleições de 1994. Segundo o governador, a formação de seu secretariado reproduz acordos políticos e não religiosos firmados durante a campanha eleitoral no Rio. Procurado por meio de sua assessoria, o prefeito de São Paulo, Paulo Maluf (PPB), não foi localizado para comentar as afirmações de integrantes da Igreja Universal do Reino de Deus. A assessoria não quis se pronunciar a respeito. Texto Anterior: Líderes da igreja cobram no ar apoio dado a FHC Próximo Texto: D. Lucas estuda candidatura à Academia Brasileira de Letras Índice |
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