São Paulo, quinta-feira, 4 de janeiro de 1996 |
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Sucessão se completa em julho
JAIME SPITZCOVSKY
O país está sem presidente, e o Partido dos Trabalhadores (comunista), sem seu líder desde que um ataque cardíaco matou o fundador do regime, em 1994. A sugestão foi feita por Chu Chang Jun, embaixador norte-coreano em Pequim. Questionado sobre a sucessão, ele disse: "O segundo aniversário da morte do nosso Grande Líder ainda não chegou. Continuamos de luto". A sucessão estaria submetida às tradições coreanas. A demora para Kim Jong-il, 53, assumir formalmente o poder alimentou suspeitas sobre sua capacidade de governar. A Coréia do Norte corresponde a um dos países mais isolados e misteriosos do planeta. Seguir sua vida política representa um desafio maior do que o enfrentado pelos sovietólogos nos tempos da União Soviética. A imprensa oficial norte-coreana descreve Kim Jong-il como "líder do partido e do país". Também se especula sobre seu estado de saúde, já que ele aparece em público apenas uma vez por mês. Kim Il-sung preparou seu filho para sucedê-lo. Criou assim a primeira dinastia do comunismo. (JS) Texto Anterior: Coréia do Norte pede alimentos Próximo Texto: Câmara dos EUA rejeita proposta para acabar com a paralisação Índice |
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