São Paulo, sexta-feira, 5 de janeiro de 1996 |
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Movimento cresceu 60% em lanchonetes
SUZANA BARELLI
Francisca Elizabeth Clara da Silva, gerente do restaurante Viena, diz que o movimento aumentou 30% ontem no shopping Morumbi. "O restaurante lotou, o que não é normal para uma quarta." Entre os clientes do Viena, diz Francisca, um homem jantou três vezes. "Ele pedia uma salada, comia e pagava. Voltava alguns minutos depois, ao ver a chuva." O gerente da lanchonete Senzala, na praça Pan-Americana (zona oeste), diz que abrigou os refugiados da chuva. "Os clientes diziam que não tinham hora para ir embora e ficavam bebendo enquanto o trânsito não diminuía", diz o subgerente Antônio Júlio Castro. A lanchonete, que geralmente fecha à 1h30, fechou às 3h, e quatro funcionários dormiram lá porque não conseguiram ir para casa. Os hotéis também registraram movimento maior. Guilherme Repanas, gerente-geral do hotel Deville, afirma que o hotel, que fica perto do aeroporto de Cumbica, ficou lotado. "Muitos clientes ficaram sem vaga. Tenho 213 apartamentos e, se tivesse mais cem, certamente teria clientes", diz Repanas. Texto Anterior: Número de acidentes de trânsito aumenta 49,2% Próximo Texto: SP ganha 1.500 novos buracos Índice |
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