São Paulo, sexta-feira, 5 de janeiro de 1996 |
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Compromisso BC-Excel deve ser assinado hoje
JOÃO CARLOS DE OLIVEIRA
O presidente do BC, Gustavo Loyola, que passaria a sexta-feira em São Paulo, adiou sua viagem para acompanhar a redação do documento. BC e Excel chegaram a um acordo em reunião realizada ontem. O texto do compromisso começou a ser redigido ainda no final da noite. Nas reuniões realizadas na quarta e quinta-feiras em Brasília, basicamente não mais se discutiu o formato do novo banco -já consensual entre as partes-, mas como juridicamente viabilizar o que já se tinha definido. Pelo compromisso assumido, que vai ainda envolver ajustes finos, o Econômico será cindido entre o banco "bom", que será comprado pelo Excel, e o "ruim", que provavelmente será liquidado. O molde a ser seguido é semelhante ao que permitiu a compra do Nacional pelo Unibanco. Mas, agora, o Excel, prestando um serviço ao BC, deverá assumir a cobrança mesmo dos créditos considerados "podres". O Excel e seus sócios minoritários (nos quais se destaca um banco de capital suíço) assumirão todas as 279 agências, os 5.300 funcionários do antigo Econômico e vão garantir todas as aplicações realizadas. O banco "bom" tem ativos (empréstimos) da ordem de R$ 3 bilhões a R$ 4 bilhões. Ou seja, é praticamente metade do que era o Econômico antes da intervenção. Somada a parte que será comprada do Econômico ao atual Excel Banco, o novo grupo terá uma carteira de aproximadamente R$ 5 bilhões. Texto Anterior: Cade desautoriza pedido de intervenção na Gerdau Próximo Texto: Título da dívida recua; Bolsa sobe 0,05% Índice |
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