São Paulo, domingo, 7 de janeiro de 1996 |
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Governo libera remédio anti-rugas
CARLOS EDUARDO LINS DA SILVA
Na semana passada, pela primeira vez na história, a FDA liberou para o consumo público um medicamento com esse objetivo. A FDA recomendou ao laboratório Ortho, subsidiário da Johnson & Johnson, que não anuncie o produto, chamado Renova, como um eliminador de rugas. O máximo que o creme é capaz de fazer é reduzir algumas rugas mais finas, mesmo assim em apenas um terço das pessoas que o utilizem. Como Rogaine, o único medicamento aprovado para o combate à calvície, Renova exige uso intensivo e constante, e, se sua aplicação for interrompida, os eventuais ganhos obtidos voltam se perder. Também como o minoxidil, o elemento com que Rogaine é feito, a matéria-prima de Renova, retin-a, foi concebida com outro objetivo médico: minoxidil para reduzir a pressão arterial, retin-a para combater a acne. A Ortho foi processada pela FDA por promover retin-a com o objetivo de diminuir rugas antes de conseguir a aprovação para Renova, uma fórmula de creme diferente da original, mais apropriada para a pele idosa. O mercado potencial de Renova é imenso: 76 milhões de pessoas só nos EUA que estão chegando ou já passaram da idade em que as rugas começam a aparecer no rosto. Texto Anterior: EUA estudam aprovar a venda de gordura que não engorda Próximo Texto: Mulheres atuam em profissões 'de macho' Índice |
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