São Paulo, sexta-feira, 12 de janeiro de 1996
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Unidades de saúde são paralisadas

DA REPORTAGEM LOCAL

O CRM (Conselho Regional de Medicina) acusa a Prefeitura de São Paulo de "esvaziar" cinco UBSs (Unidades Básicas de Saúde) municipalizadas.
Segundo o vice-presidente do CRM, Henrique Carlos Gonçalves, 42, as cinco unidades estão paralisadas por falta de médicos.
Como são municipalizadas, as unidades são gerenciadas pela prefeitura, que responde pelo quadro de funcionários, mesmo funcionando em instalações do governo do Estado.
As unidades ficam no Jardim Ipanema, Parque Anhanguera, Parada de Taipas, Perus e Vila Pirituba, todas na zona norte.
Os funcionários, segundo o vice-presidente, foram transferidos e, desde então, as unidades não funcionam.
Gonçalves diz que as "irregularidades" foram descobertas após uma vistoria feita anteontem pelo CRM nas unidades de saúde da região.
Ontem, membros do CRM, do CFM (Conselho Federal de Medicina) e do sindicato dos médicos se reuniram com o secretário estadual da Saúde, José da Silva Guedes, para pedir providências sobre o problema.
O secretário municipal da Saúde, Roberto Paulo Richter, confirmou ontem que os postos estão paralisados.
Segundo ele, a paralisação faz parte do processo de instalação do PAS (Plano de Atendimento à Saúde) e em pouco tempo médicos cooperados vão trabalhar nessas unidades.

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