São Paulo, sábado, 13 de janeiro de 1996 |
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'Teleco' reinventa universo lúdico
DA REDAÇÃO Peça: TelecoAutor: Murilo Rubião Direção: André Pink Elenco: Marcelo Cunha e Romina Boemer Quando: estréia hoje, às 21h; sáb, às 21h, e dom, às 20h. Até 11 de fevereiro Onde: Tuquinha (r. Monte Alegre, 1.024, tel. 011/873-3422) Ingresso: R$ 10 "Teleco", conto de Murilo Rubião adaptado por André Pink, Marcelo Cunha e Romina Boemer, que estréia hoje, no Tuquinha, parece uma peça para criança, mas é uma fábula para adulto ver. O autor foi o precursor do realismo fantástico no Brasil, e a montagem de Pink faz retomada da brincadeira do jogo cênico, para retratar as metáforas do conto. A história conta a trajetória de um coelhinho que fala, Teleco, que arranja um amigo homem e vive de peripécias, como se transformar em outros bichos. A certa altura, acha que cresceu e adota um nome -Barbosa-, que registra sua passagem de criança para adolescência. Encontra seu primeiro amor, vive a perda da inocência e de suas raízes. "O fim é patético, chega a ser triste", afirma o diretor. Para esta montagem, Pink optou pelo processo da improvisação. "Assim como Murilo Rubião escreveu e reescreveu seus contos, nós improvisamos e reimprovisamos na adaptação do texto", diz Pink. Os dois atores, Marcelo Cunha e Romina Boemer, revezam-se na interpretação de 13 personagens. Pink usa músicas brasileiras dos anos 30 e 40 na trilha, como canções do grupo Mundo da Lua, que acompanhava Carmem Miranda. Texto Anterior: Miró dialoga com mestres do século 20 Próximo Texto: David Mamet abraça o maniqueísmo em 'Oleanna' Índice |
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