São Paulo, domingo, 14 de janeiro de 1996
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Tchetchenos voltam a negociar e abrem mão de exigência política

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

Separatistas da república russa da Tchetchênia retomaram ontem negociações sobre o futuro dos mais de cem civis mantidos como reféns na cidade de Pervomaiskaia (Daguestão).
Ontem, quinto dia da crise, os rebeldes deixaram de fazer exigências políticas e passaram a querer apenas passagem livre até território tchetcheno, segundo autoridades do Daguestão.
Eles queriam a saída das tropas russas da Tchetchênia, enviadas em dezembro de 1994 para conter o movimento separatista iniciado em 1991.
As tropas russas cercam Permovaiskaia, onde os rebeldes foram parados após fugirem de um hospital da cidade de Kizliar.
Mogamed Busaiev, ministro das Nacionalidades do Daguestão e um dos negociadores, disse que os tchetchenos estariam dispostos a libertar as mulheres. "Mas elas não saem sem os maridos."
O líder do grupo autodenominado Lobo Solitário chegou a pedir a troca dos reféns por jornalistas estrangeiros, políticos e representantes de organizações humanitárias.
O governo russo classificou a exigência de "impossível" e disse que todos os reféns devem ser libertados antes que os separatistas deixem Pervomaiskaia.

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