São Paulo, terça-feira, 23 de janeiro de 1996
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Tchetchenos prometem libertar civis

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

Os rebeldes da Tchetchênia devem libertar hoje seus 55 últimos reféns civis, mantendo ainda 28 policiais. Os rebeldes fazem parte do grupo Lobo Solitário, liderados por Salman Raduiev, que fez a promessa da libertação em entrevista a jornalistas.
Os guerrilheiros estão em um lugar secreto do leste da Tchetchênia, República Autônoma da Rússia que busca independência.
Eles são parte do grupo que, neste mês, ocupou um hospital em Kizliar, com mais de 2.000 pessoas, em seguida fugiu com mais de cem reféns, dominou a cidade de Pervomaiskaia (Daguestão), resistiu ao ataque russo e finalmente conseguiu escapar.
Os 28 policiais só devem ser postos em liberdade em troca de guerrilheiros presos. Raduiev disse também que quer a devolução de cadáveres de milicianos mortos.
Alguns reféns deram entrevistas em que negaram ter colaborado com o Lobo Solitário durante a fuga de Pervomaiskaia, na semana passada. Raduiev disse que está negociando com parlamentares russos para que os reféns não sejam investigados.
O general Alexander Lebed, pré-candidato à Presidência, acusou Ieltsin de ter causado "um desastre nacional" ao usar a violência para encerrar a crise dos reféns.

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