São Paulo, quarta-feira, 24 de janeiro de 1996 |
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PFL prepara Luís Eduardo para substituir Bornhausen no comando
LUCIO VAZ
Bornhausen foi convidado pelo presidente para assumir o cargo de embaixador, mas aguarda a Convenção Nacional do PFL, em 16 de março, para dar uma resposta. O presidente do PFL cogitava ocupar este cargo desde o início do governo FHC. Desistiu da idéia depois que Itamar Franco pediu o cargo ao presidente. Com a saída de Itamar, o posto fica disponível. O único obstáculo para Luís Eduardo é que ele acumularia os cargos de presidente do partido e da Câmara, como aconteceu com Ulysses Guimarães (PMDB) em 1987. Isso poderia gerar conflitos com outros partidos na Câmara. Os dirigentes do PFL pensam numa fórmula para evitar esse problema: o lugar seria ocupado por um dos atuais membros da Executiva Nacional até janeiro de 1997. A partir de fevereiro, quando termina seu mandato de presidente da Câmara, Luís Eduardo assumiria o posto no PFL definitivamente. A cúpula do PFL deseja colocar um nome de expressão nacional na presidência do partido, porque a sucessão presidencial começa a ser discutida em 1997. Não há boas opções além de Luís Eduardo e da manutenção de Bornhausen. Tucanos Já a presidência do PSDB está hoje entre o deputado Artur Virgílio Neto (AM) e o ex-presidente Pimenta da Veiga (MG). Um grupo de deputados de Minas Gerais articula a volta de Pimenta. Quando retornar da viagem à Índia, FHC será procurado pelos deputados mineiros. Eles querem que o presidente dobre a resistência do ministro Sérgio Motta (Comunicações) ao nome de Pimenta. Os deputados já consultaram Motta, que teria dito que admite iniciar uma conversa. Pimenta deixou a presidência do partido devido a um choque com o ministro. Texto Anterior: PPB avalia que reeleição não será aprovada e estuda cargo para Maluf Próximo Texto: Senadores criticam acordo do Banespa Índice |
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