São Paulo, quarta-feira, 24 de janeiro de 1996 |
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Barraqueiros são suspeitos de tráfico de droga
RONI LIMA
A denúncia sobre o suposto envolvimento destes barraqueiros -vendedores de cerveja e refrigerantes que fixam ponto na areia- foi feita por integrantes da autodenominada Rac-Jovem (Rede de Auxílio Comunitário Jovem). A delegacia trabalha com duas redes de informantes, de idosos e jovens, que moram no bairro e procuram ajudar o trabalho policial. A rede de jovens apontou os nomes de três barraqueiros, que começaram a ser investigados. A suspeita de que barraqueiros da praia estão envolvidos com o tráfico é antiga. O próprio comando do 23º BPM (Batalhão de Polícia Militar), responsável pelo policiamento na praia, já recebeu várias denúncias. O problema, segundo o subcomandante do batalhão, major Fernando Carlos dos Santos, é que as denúncias falam de barraqueiros no geral, sem citar nomes específicos. Se forem apontados nomes, ele promete investigá-los. Frequentadores do Posto 9 iniciaram a moda de usar apitos para alertar usuários de maconha sobre aproximação de PMs. A moda foi revelada pela Folha em dezembro. A polícia acredita que esses barraqueiros são ligados a traficantes do asfalto, e não de morro. Texto Anterior: Corretora de imóveis é encontrada morta a pauladas dentro do carro Próximo Texto: Bancário pede mais segurança Índice |
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