São Paulo, quarta-feira, 24 de janeiro de 1996 |
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FMI avalia contas argentinas
DENISE CHRISPIM MARIN
O resultado da avaliação dos três técnicos será determinante para que o país consiga um empréstimo "stand by" de US$ 850 milhões do organismo em março. A presença dos técnicos pressiona a aprovação da segunda reforma do Estado pelo Congresso. Trata-se de um conjunto de leis que outorgaria plenos poderes ao presidente Carlos Menem para a eliminação de órgãos públicos e diminuição dos gastos do governo. A votação está prevista para 7 de fevereiro -dois dias antes da volta da missão do FMI aos EUA. O objetivo específico dos técnicos é avaliar as perspectivas do país em arrecadar mais impostos e coibir a sonegação. Em 95, foram coletados US$ 44,25 bilhões. A proposta de Menem de baixar a alíquota do Imposto sobre Valor Agregado, de 21% -percentual exigido pelo FMI- para 18%, deve ser o centro das discussões. A consultoria Moody's, especializada na qualificação de riscos, aumentou ontem a avaliação dos títulos públicos argentinos. Eles passaram da categoria B2 para a B1. Texto Anterior: Superávit e PIB surpreendem no Chile Próximo Texto: O que fazer com o BB Índice |
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