São Paulo, quarta-feira, 24 de janeiro de 1996 |
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Maxi Priest inicia miniturnê brasileira
LÚCIO RIBEIRO
Em entrevista por telefone de Nova York, Priest revelou que não vê a hora de cantar no Brasil. Por dois motivos: primeiro para fugir da "neve maldita" que anda caindo no Hemisfério Norte. E depois porque, segundo o cantor, o público brasileiro é um dos melhores do mundo para sacudir um show de reggae. "A platéia daí realmente sabe como fazer uma festa", afirmou Priest, lembrando sua passagem pelo país, quando foi um dos destaques do Hollywood Rock de 1993. Sumiço e disco novo Grande nome do reggae do começo da década, Maxi Priest anda sumido do circuito de Jah. Sua voz melosa e as trancinhas rastafari caíram no esquecimento até dos mais fiéis adeptos da tribo de Bob Marley. Priest não emplaca um disco novo desde "Fe Real", de 1992. E justifica o sumiço: "Passei os últimos anos viajando pelo mundo atrás de novas experiências musicais". Mas essa "pesquisa sonora" não parece ter trazido nenhuma mudança ao reggae de Priest. O cantor, que finalmente está em um estúdio norte-americano gravando seu novo trabalho, deixou escapar na entrevista que o disco está ficando igualzinho aos anteriores: ou seja, reggae romântico com levada pop e soul. "É que, mesmo com todo esse tempo sem gravar, sou o velho Maxi Priest de sempre", concluiu. Shows no Brasil Maxi Priest espera se dar bem em seus shows do Brasil ainda na carona do sucesso "Close to You". A canção é do álbum "Bona Fide", de 1990, mas estourou no Brasil três anos depois e foi a grande responsável pela vinda do cantor para o festival de 93, de tanto que foi executada pelas FMs daqui. Outra música de Maxi que grudou no ouvido na mesma época de "Close to You" foi a regravação de "Wild World', de Cat Stevens. "Essas duas canções com certeza farão parte do meu show aí no Brasil", adiantou Maxi. Texto Anterior: Robert Redford boicota filmes de violência Próximo Texto: Professor da USP chefia o Instituto Camões Índice |
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