São Paulo, quinta-feira, 25 de janeiro de 1996 |
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Força se opõe a alterações CLÁUDIA TREVISAN CLÁUDIA TREVISAN; CRISTIANE PERRINI LUCHESI; RONI LIMA
A entidade se negava a retomar a discussão por entender que os termos para a reforma da Previdência já foram definidos no acordo fechado na semana passada entre o governo e as três principais centrais sindicais do país -Força, CUT e CGT. A entidade não mudou sua posição frente ao acordo. Vai integrar o fórum para defender todos os pontos acertados na negociação. "Nós vamos a Brasília para dizer ao Congresso Nacional que o acordo está feito", disse Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo. No Rio, o presidente da central, Luiz Antônio de Medeiros, reafirmou a defesa do acordo. "Nós não arredamos pé, tem de acabar com os privilégios." Medeiros criticou o presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores), Vicente Paulo da Silva, o Vicentinho, por aquilo que considerou falta de coerência. Segundo ele, Vicentinho firmou um acordo com o governo e agora estaria recuando ao ser pressionado pelo PT e setores da CUT. A operação de convencimento da Força Sindical envolveu o presidente interino, Marco Maciel e os líderes na Câmara do PFL, Inocêncio Oliveira (PE), do PSDB, José Aníbal (SP), e do PMDB, Michel Temer (SP). Todos conversaram por telefone com o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo. Segundo Paulinho, Marco Maciel pediu que a central reconsiderasse sua posição e fosse a Brasília defender o acordo. Paulinho disse ainda que os representantes do governo garantiram, durante as conversas, que os termos do acordo serão mantidos. Na opinião da Força Sindical, os pontos fechados na semana passada acabam com privilégios e beneficiam os trabalhadores. Colaborou RONI LIMA, da Sucursal do Rio Texto Anterior: Fórum não deve alterar acordo da reforma Próximo Texto: Vicentinho defende negociação Índice |
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