São Paulo, quinta-feira, 25 de janeiro de 1996 |
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Escalada do Everest matou 129 alpinistas
SILVIO CIOFFI
É também uma montanha quase sagrada para alpinistas. A primeira expedição brasileira, chefiada em 1991 por Thomaz Brandolin (leia entrevista acima), só não chegou ao topo porque enfrentou clima bastante adverso. Quatro anos depois, em 1995, uma expedição integrada pelos alpinistas brasileiros Waldemar Niclevicz e Mozart Catão chegou ao cume do Everest e lá fincou a bandeira brasileira. O céu como limite O nome ocidental do Everest foi uma homenagem ao britânico George Everest, topógrafo-geral da Índia entre 1830 e 1843. Os nepaleses chamam a montanha de Sagarmatha (que significa teto do céu) e os tibetanos, de Chomolungma, cuja tradução é deusa mãe do mundo. Pouco mais de 340 expedições já tentaram escalar o Everest, seja pelo lado nepalês, seja pelo lado tibetano. A montanha foi escalada 683 vezes por 608 pessoas -32 eram mulheres. A japonesa Junko Tabei foi a primeira mulher a concluir a escalada, em 1975. Acidentes de percurso O número de mortes ocorridas no Everest soma 129 pessoas, incluindo 3 mulheres. As causas mais comuns foram as avalanchas, que causaram a morte de 51 pessoas, as quedas, que mataram 34 alpinistas, e o frio ou esgotamento, com 13 mortes. Desde 1969, a montanha mais alta do mundo matou alpinistas todos os anos, exceto em 1977. Só em 1982 a escalada do Everest fez 11 vítimas. Texto Anterior: Brasileiro tenta alcançar o Pólo Norte Próximo Texto: Cidade passa por processo de transição Índice |
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