São Paulo, sexta-feira, 26 de janeiro de 1996
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'Não se faz pirotecnia', diz Paiva

SHIRLEY EMERICK
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O ministro Paulo Paiva (Trabalho) disse ontem que o governo não fará "pirotecnia" para resolver a questão do desemprego.
"Não se vai fazer pirotecnia nesta área. Não vamos concluir um pacto para acabar com o desemprego", afirmou.
Ele disse que as conversas com as centrais sindicais apenas começaram e a intenção é melhorar o nível e a qualidade do emprego.
"De uma pauta comum, poderemos avançar. Temos de ver os pontos convergentes". Na próxima semana, técnicos do governo discutirão com técnicos das centrais sindicais as propostas sugeridas pelas partes.
Paiva almoçou ontem com o ministro Pedro Malan (Fazenda) para pedir apoio para a utilização de recursos do Proer (Programa de Estímulo ao Fortalecimento e Reestruturação do Sistema Financeiro) em treinamento de trabalhadores.
Segundo Paiva, já há uma articulação com o Banco Central para usar estes recursos em treinamento de bancários demitidos após processos de fusão e de incorporação de instituições.
O ministro disse ainda que o governo quer dar maior agilidade a um outro programa -o Proger (Programa de Geração de Emprego e Renda)- com o objetivo de atingir micro e pequenos empresários.
O Proger usa recursos do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador), que vai liberar neste ano R$ 1,2 bilhão para o programa.

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