São Paulo, sexta-feira, 26 de janeiro de 1996![]() |
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Concorrente cresce mais rápido
FÁTIMA FERNANDES
"As vendas externas devem crescer, mas não tanto, se a política cambial continuar do jeito que está. A valorização do real frente ao dólar torna os produtos brasileiros mais caros lá fora." Para exportar mais, diz Alaby, as empresas terão que ganhar produtividade e brigar para que reduza o "custo Brasil" -encargos que encarecem a produção. Na sua análise, se as vendas externas brasileiras aumentassem entre 8% e 9% ao ano o impacto no PIB (Produto Interno Bruto) seria significativo. Para isso, diz, o governo precisa colocar em prática a reforma fiscal, ser mais ágil na concessão de financiamento e ficar atento à prática de "dumping". O Brasil aumentou 6,8% as exportações no ano passado, mas segundo Alaby, este número está abaixo do crescimento de seus principais concorrentes. A Coréia, por exemplo, aumentou 7% as exportações em 1995 sobre 1994; a Indonésia, 7,5%; a Malásia, 7,9%; a Tailândia, 8%; a China, 9,5% e Taiwan, 12%. Marcus Vinicius Pratini de Moraes, presidente da Associação Brasileira de Comércio Exterior, não acredita em aumento das exportações neste ano -exceto alguns setores. Para ele, o problema é "custo Brasil". (FF) Texto Anterior: Produto refinado impulsiona exportação Próximo Texto: Sapato fica mais caro Índice |
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