São Paulo, domingo, 28 de janeiro de 1996
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DEPOIMENTO

Comecei a trabalhar para o meu marido logo depois que nos casamos, há 20 anos: a vida dele estava muito desorganizada. Desde então, sempre adotei uma atitude muito objetiva -não gosto de conversas longas. Procuro fazer propostas razoáveis e ser correta. Jamais justificaria o cachê do Sivuca, por exemplo, dizendo que o show foi na noite de réveillon. Acho o argumento inaceitável. Sou médica de formação e trabalhei muito em feriado. Ser empresária do próprio marido é, por vezes, complicado. Eu, por exemplo, assumi a função desagradável de dizer "nãos" que não eram meus. Faziam parte do lado prático da carreira dele. Isso me indispôs com algumas pessoas. De todo jeito, eu e o Sivuca formamos um par coeso e isso é muito importante -além de ser empresária do artista, sei perfeitamente o que vai dar alegria ao homem.

Maria da Glória Pordeus Gadelha, 46, é mulher e empresária do músico Sivuca.

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