São Paulo, domingo, 28 de janeiro de 1996
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Combustível aditivado poderá ter preço livre

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Os ministérios da Fazenda e de Minas e Energia estão estudando a liberação dos preços dos combustíveis aditivados ou a adoção de preços máximos e mínimos para os produtos aditivados.
Para o presidente da Fecombustíveis (Federação Nacional dos Revendedores de Combustíveis, entidade que reúne os postos), Luiz Gil Siuffo Pereira, a liberação dos preços pode provocar desabastecimento do produto convencional.
"As distribuidoras não terão interesse em vender o combustível comum, e isso vai criar filas nas bombas que tiverem o produto com preço mais baixo."
Segundo ele, atualmente os aditivados respondem por 60% das vendas no país. "Nas grandes cidades, esse percentual chega a 90%."
Pereira disse que a liberação dos preços seria uma forma de as distribuidoras compensarem uma defasagem de 37% em suas margens.
"Se houver liberação, vai haver aumento de 5% a 6% nos preços."
Já o vice-presidente do Sindicom (Sindicato dos Distribuidores de Combustíveis), Istvam Vamos, afirma que a liberação não comprometeria a distribuição do combustível comum.
Bastaria fixar, segundo ele, que, "na falta dos combustíveis comuns, o produto aditivado deve ser vendido pelo mesmo preço dos convencionais".

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