São Paulo, domingo, 28 de janeiro de 1996 |
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Empresas também serão favorecidas
MILTON GAMEZ
Um serviço amplo de gestão de caixa ("cash management"), em que a companhia entrega a um banco as tarefas de seu departamento de contas a pagar e a receber, poderá ser lançado neste ano. "Com a queda da inflação, as empresas não precisam mais agir como se fossem bancos, podendo voltar a sua atividade principal. Os bancos vão invadir esse novo filão", profetiza o consultor bancário Sérgio Salgado Ferreira, da Controlbank, ligada à IBM Brasil. Outra seara que deve se desenvolver muito se o Plano Real não fizer água é a de operações internacionais, isto é, financiamentos diretos ou indiretos (com captação no mercado de capitais) para investimento ou comércio exterior. O financiamento de projetos ("project finance"), em que um banco estrutura toda a viabilização financeira de grandes empreendimentos, deve emplacar no país, diz Amaral, do Citibank. O presidente do Real, Paulo Guilherme Monteiro Lobato Ribeiro, acrescenta que a globalização está forçando os bancos a reforçarem suas áreas internacionais. "Cada vez mais as operações internacionais podem ser estruturadas em qualquer canto. Os bancos nem precisam se instalar fisicamente no Brasil para competir com as instituições locais." Na área de seguros, os executivos esperam que as seguradoras criem apólices exóticas, comuns no exterior. Uma delas é a de riscos comerciais, que evita perdas com promoções fracassadas. "Existe uma demanda enorme por novos produtos de seguro", afirma Nogueira. (MG) Texto Anterior: Bancos preparam safra de novos serviços em 96 Próximo Texto: Combustível aditivado poderá ter preço livre Índice |
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