São Paulo, segunda-feira, 29 de janeiro de 1996 |
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Procon volta a atender na rede em fevereiro
DANIELA FERNANDES
Ele foi momentaneamente desativado por causa de um incêndio ocorrido em 23 de dezembro passado, no prédio do Centro de Estudos do Procon (local em que os terminais estavam instalados). "O consumidor pode consultar por computador pesquisas de preços realizadas pelo órgão, a tabela da cesta básica, informações sobre a legislação do consumidor e medidas econômicas do governo, cadastro de empresas reclamadas, além de fazer um intercâmbio de informações técnicas", diz Maria Lumena Sampaio Ribeiro, diretora do departamento de atendimento ao consumidor do Procon. Segundo o Procon, o consumidor poderá se informar, por exemplo, se um medicamento lançado no Brasil é proibido no exterior. O órgão vai se tornar uma fundação neste ano, podendo gerenciar seus recursos. "Alguns serviços na Internet poderão ser cobrados, não para o consumidor final, mas para empresas, por exemplo, que consultam a tabela da cesta básica como indicador de oscilação da moeda", afirma Maria Lumena. Segundo ela, a Internet possibilita um maior nível de acesso à informação. "Nosso papel não é só resolver um problema pessoal, mas discuti-lo coletivamente, informando a sociedade". O Procon poderá também, via Internet, fazer contatos com organizações de defesa do consumidor de outras países. Durante os 20 dias em que o sistema funcionou, o Procon recebeu cerca de 30 consultas. Segundo Maria Lumena, a maior parte delas se referiam a informações institucionais, sobre o próprio funcionamento do órgão. (DFe) Texto Anterior: Internet é a nova arma do consumidor brasileiro Próximo Texto: O QUE DIZ O CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR Índice |
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