São Paulo, segunda-feira, 29 de janeiro de 1996
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Guilherme faz gol 'rotineiro'

ARNALDO RIBEIRO
DO ENVIADO A AMERICANA

"A estréia não poderia ter sido melhor." Assim, o lateral-esquerdo Guilherme, 25, definiu a sua primeira partida pelo São Paulo.
Ele jogou apenas 18 minutos e marcou o gol de empate da equipe, olímpico, em cobrança de escanteio.
"O Guilherme é um especialista em qualquer jogada de bola parada. É um trunfo que nós vamos explorar", afirmou o técnico Telê Santana.
(AR)
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Folha - Como você se sentiu estreando no São Paulo e marcando logo um gol olímpico?
Guilherme - Senti uma emoção muito grande. Felizmente, sempre tive sorte nesse tipo de lance. Fiz um gol olímpico contra o próprio São Paulo, quando jogava pelo Novorizontino. Para mim, não é novidade.
Folha - Qual é o segredo para se fazer um gol olímpico?
Guilherme - Muito treino. É importante também saber pegar forte na bola.
Folha - Quem te ensinou a bater forte na bola?
Guilherme - Ninguém em especial. Mas eu sempre procurei observar o jeito do Éder (ex-jogador do Atlético-MG e da seleção brasileira) bater na bola. Foi a minha fonte de inspiração.
Folha - O técnico Telê Santana disse que você pode se tornar titular durante o campeonato, com o deslocamento de André para o meio-campo...
Guilherme - Seria muito bom. Trabalho para ser titular e acho que eu e o André podemos jogar juntos. Mas quem decide é o técnico.
Folha - O que você achou da atuação do São Paulo?
Guilherme - Foi boa. Acho que merecíamos melhor sorte. Em um campo seco, poderíamos ganhar.

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