São Paulo, segunda-feira, 29 de janeiro de 1996
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Time se destaca nos desarmes e finalizações

ARNALDO RIBEIRO
DO ENVIADO A AMERICANA

O "futebol operário", de garra e movimentação constante, que o técnico Telê Santana procura implantar no São Paulo, deu os primeiros sinais de vida no empate de 1 a 1 com o Rio Branco, sábado.
Em um campo encharcado pela chuva, o time sobressaiu pelo número de desarmes e finalizações.
Segundo o Datafolha, o São Paulo fez 115 desarmes completos na partida, contra 103 do Rio Branco. O lateral André se destacou, com 20 desarmes completos.
Além disso, o São Paulo finalizou 16 vezes (4 certas), contra 7 do adversário.
O lateral-direito Edinho chutou três vezes e o lateral-esquerdo Guilherme, que jogou apenas 18 minutos e fez o gol do empate, finalizou duas vezes.
O destaque individual do Rio Branco foi o volante Marcos Assumpção, autor do gol da equipe.
Ele deu 26 passes certos e fez 11 desarmes completos.
O jogo de sábado foi paralisado por 31 minutos no primeiro tempo devido ao temporal que atingiu a cidade de Americana.
No segundo tempo, com o campo alagado, as equipes criaram poucas chances de gol.
Os dois gols só saíram de bola parada: Marcos Assumpção, de pênalti, aos 31min, e Guilherme, gol olímpico, aos 37min.
O juiz Francisco Dacildo Mourão teve atuação polêmica.
O pênalti a favor do Rio Branco não existiu -o atacante Zé Roberto se jogou na frente de Zetti.
Além disso, o árbitro deixou de marcar um pênalti sobre o atacante Valdir, do São Paulo, e não expulsou o jogador, que, pouco depois, agrediu o lateral Polaco.
"Não vou reclamar do árbitro. Acho ele honesto, e erros como estes acontecem", disse o técnico Telê Santana.
(AR)

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