São Paulo, terça-feira, 30 de janeiro de 1996 |
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Desemprego no campo; Pós-colheita perde; Declínio; Vilas em crise; Só oito; Previsão distante; Qualidade; Reunião do trigo; Recomendações; Sem garantia; As piores; Orientação Desemprego no campo A queda de 15% na área de plantio das culturas anuais na safra 95/96 vai provocar o corte de 54 mil vagas no agribusiness paulista, segundo o IEA (Instituto de Economia Agrícola). Pós-colheita perde Entre as fases de plantio e colheita, o IEA calcula redução de 18 mil vagas. No pós-colheita, a previsão é de que mais 36 mil empregos desapareçam. Declínio A queda de produção mais acentuada deve ocorrer com o algodão, com colheita prevista em 243 mil t (22% a menos). As safras de milho e soja devem cair 13% sobre o resultado de 95. Vilas em crise A crise no campo acabou atrapalhando a implantação das vilas rurais no Paraná. Várias prefeituras do interior do Estado, responsáveis pela compra das terras para as vilas, estão quebradas. Só oito Vendidas como um dos principais projetos do governador Jaime Lerner, as vilas não passam de oito até agora. Previsão distante Foram assentadas 232 famílias de trabalhadores rurais, de uma previsão de 60 mil até 98, segundo o coordenador do Programa Vilas Rurais, Agostinho Nunes de Freitas. Qualidade A FMC do Brasil (Divisão de Produtos Agrícolas) obteve em dezembro a certificação de qualidade ISO 9002, para sua fábrica em Uberaba (MG) e áreas administrativas em Campinas e Goiânia. Reunião do trigo Acontece entre os próximos dias 5 e 9, em Londrina (PR), a 12ª Reunião da Comissão Centro-Sul Brasileira de Pesquisa de Trigo, promovida pela Embrapa. Recomendações Durante a reunião serão apresentadas as novas recomendações para a safra a ser plantada este ano. Participam do evento a Abitrigo, cooperativas, empresas de sementes e pesquisadores. Sem garantia Pesquisa realizada pelo Ministério da Agricultura revela que 16% dos fertilizantes e 21,88% dos corretivos analisados estão fora das normas de garantia definidas pelo governo federal. As piores As regiões Norte e Centro-Oeste são as que apresentam o maior percentual de fertilizantes fora das normas, 15,05%, seguidas pelo Nordeste (14,99%). Orientação Os agricultores podem solicitar ao Ministério a análise dos insumos usados em sua propriedade, escrevendo para o Departamento de Defesa e Inspeção Vegetal, Anexo B, sala 305 B, Brasília (DF). Texto Anterior: Plantio cai 10%, mas produtor está otimista Próximo Texto: Especulação ou produção? Índice |
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