São Paulo, terça-feira, 1 de outubro de 1996 |
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CPTM acusa maquinistas
ROGERIO WASSERMANN
Segundo ele, os maquinistas estariam insatisfeitos com o último acordo salarial coletivo da categoria, que teria acabado com privilégios da classe. "A área onde houve o conflito ontem há uma demanda que não chega a 3.000 passageiros por dia, e a Polícia Militar contou 5.000 pessoas na estação Engenheiro Goulart na hora do tumulto", afirma Rosa. Para ele, o atraso decorrente do acidente com o "surfista" teria sido usado como desculpa para o quebra-quebra. Rosa disse acreditar que os estragos nas estações tenham sido causados por pessoas preparadas para o tumulto. "Os trens têm equipamento de segurança contra incêndio. Não se coloca fogo neles com um palito de fósforo", afirma. Segundo ele, uma pessoa, que não é funcionário da CPTM, teria sido detida ontem durante o tumulto por incitar a violência. A Folha não conseguiu ontem localizar nenhum integrante do Movimento em Defesa dos Ferroviários, responsáveis pela operação padrão iniciada ontem e responsabilizados por Rosa pelos tumultos. Os três sindicatos que representam os funcionários da CPTM negam ter ligações com o movimento. Segundo Rosa, os maquinistas representam 6% de toda a folha de pagamento da CPTM. (RW) Texto Anterior: Atraso provoca quebra-quebra em estação Próximo Texto: Presas fazem rebelião em São Paulo Índice |
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